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terça-feira, 29 de novembro de 2022

Dificuldades na Viagem Astral

 Prof. Guilherme Fauque


Robert Peterson, autor de livros sobre Experiências Fora do Corpo e criador do excelente blog chamado: The OBE Outlook on Life (http://obeoutlook.blogspot.com/), blog realizado deste 2012, criou uma excelente sequência de textos focados nas dificuldades encontradas pelas pessoas na realização das viagens astrais.

Robert Peterson
Peterson afirma que os problemas podem ser classificados em duas partes: Pré-EFC e pós-EFC.

Inicialmente, obviamente, inicia com os problemas pré-EFC, que são aqueles encontrados quando estamos tentando chegar as experiencias fora do corpo, mas ocorrem coisas como a diminuição das vibrações ou o coração a bater rapidamente.

Posteriormente, são tratados os problemas pós-EFCs, que são aqueles que ocorrem depois que você saiu do corpo, como ser puxado de volta ao corpo prematuramente ou ficar preso ao corpo físico e não conseguir se afastar.

Peterson começa, então, com um problema pré-EFC bastante comum. Você tenta sair do corpo, mas nada acontece. Esse é um problema recorrente nas reclamações que recebo via internet. Isso faz com que as pessoas se aborreçam e acabem desistindo de realizar as experiências ou até mesmo relegando-as a mero fruto da imaginação.

Peterson passa alguns passos para se resolver este problemas. Vejamos:

Use sua imaginação ativa

“Se nada acontecer, tente engajar sua imaginação ativa. Quando caímos no sono, nós perdemos o foco.
Nós meio que deixamos nossas mentes vagar até o controle nos escapar”, explica Peterson. Quando estamos tentando a projeção, precisamos nos aproximar do sono, entrar no Estado Hipnagógico, ou seja, naquele estado intermediário entre a vigília e o sono. Mas, se nada parece acontecer quando tentamos nos aproximar, esse é o momento para prestar atenção nos eventos internos.

Peterson cita a técnica ensinada por Robert Monroe, no seu primeiro livro, chamada Linhas de Força, como um exemplo para o foco nas experiências internas. Monroe utiliza duas linhas de energia paralelas do lado de sua cabeça, na altura dos olhos e ao lado das orelhas. Estas duas linhas se cruzam há mais ou menos um metro de distância dos seus olhos. Então, pela concentração, você se concentra neste ponto de convergência e vai estendendo-o para 2 metros, depois para 3 metros, então estas linhas, na altura de suas orelhas, se afastam até formar um ângulo de 90 graus. Então, fixe a atenção no ponto de convergência. Por fim, faça estas linhas subindo (e ainda mantendo o ângulo e distância) para o topo da cabeça. Se não tiver nenhum resultado, afaste mais o ponto de convergência.

Essa prática faz com que você consiga manter o foco internamente e chegar perto do sono concentrado.

Quando nada acontece, diz Peterson, significa que você ainda longe do limiar do sono. Procure assistir o momento do sono, procure estender a consciência o máximo possível.

Quando chegar muito próximo ao sono, naturalmente começará a alucinar: verá imagens o que é chamado de imagens hipnagógicas, ou seja, algumas imagens geométricas, alguns objetos. Também poderá ter alucinações auditivas, como pessoas sussurrando, entre outros sons. Não se assuste, isso é natural e acontece com todas as pessoas. Você começa a entrar no estado de sonho.

Não tenha medo de cair no sono.  Robert Peterson enfatiza que a preocupação pode manter a mente alerta de mais, fazendo com que você não chegue a hipnagogia. Assim, pode ficar insone. Assim, é preciso relaxar e deixar o sono vir ao mesmo tempo que, pela vontade, procura chegar consciente no estado hipnagógico. É normal adormecer muitas vezes até aprender a chegar neste estado.

Por fim, outra importante dica deixada por Peterson é a de não ter medo de se mexer. Muitas vezes a pessoa chega até o momento propício para a separação, mas não toma atitude nenhuma, esperando que a saída aconteça naturalmente. Embora muitos autores digam para se imaginar flutuando, Peterson diz que isso não funciona bem para ele. Então, ele prefere usar uma técnica mais ativa, como o “movimento fantasma”, descrito por Michael Raduga, onde há uma forte ênfase no movimento. Se realmente não tentar sair, provavelmente não acontecerá nada. Do contrário, a paralisia do corpo manterá ele imóvel e então ocorrerá o movimento do corpo astral para fora.

No próximo artigo, iremos abordar a questão tão comum de cair no sono enquanto tenta as práticas. Veremos o que Peterson nos diz referente sobre isso.

 

 

 

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